sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Quase-soneto da desilusão

Saiu de onde estava
bateu a porta
convicto ele estava
de que mais nada importa


Se desfez dos amigos
Largou o cargo no emprego
Vendeu os móveis antigos
contou seu maior segredo



não acreditou mais em ninguém
nos políticos, na mulher, na sacristia
nem na paz em Jerusalém


seu mundo estava no chão
e ele ainda não sabia
que era a tal da desilusão

Um comentário:

  1. pow cara!
    me senti assim do segundo semestre de eng. sanitaria e ambiental em diante!!!
    só recobrei o ânimo quando descobri o movimento estudantil, depois me desiludi de novo...
    e agora não me iludo mais, quer dizer, venho tentando.

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