quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Humano

Abri mão de meus princípios

Mas não de meus orgulhos

Não de meus vícios

De meus sonhos

Meus valores

Ambições

Fui ver o que o mundo me guardava

Cansei de esperar o amanhã

Decidi que vou arcar

Com todas as minhas decisões

O medo não foi embora

Mas é bom que permaneça

Para que eu não me esqueça

Que sou real

Que faço parte desse todo ao meu redor

A esperança também fica

Também não pode ir

É meu combustível

Para seguir

O ontem não me assombra mais

Agora só temo o futuro

Besteira de um humano inseguro

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